segunda-feira, 30 de julho de 2007

egoísmo

Tenho uma vontade até então secreta. Quero algo que muitos acharão bobagem, outros acharão egoísmo. Mas eu me preocupo com o que a Tríade vai achar. Um desses achismos que deixam a gente bastante preocupada, sabe?

Meu coração sempre quis um blog, mas minhas mãos tinham preguiça. Do pedido das amigas, nasceu o coletivo. Do desejo de ser um ser, brotou o particular. Mas tem um algo nesse coletivo que eu sempre sonhei pra mim: o nome. E vou explicar o motivo.

O primeiro poema que recebi, do primeiro homem que me amou, foi Soneto da Devoção. É deste soneto que vem Versos, votos de amor e nomes feios. E o que importa um nome?
Que mulher nunca sonhou com o nome de seus filhos com aquele cara que estava só ficando? Que mulher jamais ficou enlouquecida quando descobriu que a amiga do primário teve filho primeiro e colocou o nome que ela sonhava para seu filho no filho dela?

Um dia uma (ex)amiga quase comprou um cachorro e quis chamá-lo de Manolo. Manolo, não! Manolo será o meu cão, que ainda não tem raça, não tem quintal para brincar, mas já tem nome. Manolo é meu cão imaginário que um dia virá.

Sim, eu sei que a sugestão foi minha. Mas se você for mulher como eu, ou tem uma alma feminina, conseguiu me entender.

Um comentário:

Vanz disse...

Demorei, mas aqui está meu relato de desapego. Versos, votos de amor e nomes feios é da Tríade. Pronto, é isso. Mas agora o versos, aqui, é só da Mai. Vou me despedir num post final. Fico só pra comentar, orgulhosa do filho que nasceu e cresceu. E que agora não tá mais comigo. Virei madrinha.